A sustentabilidade na Cooperlínia Ambiental do Brasil

O tripé da sustentabilidade é uma ferramenta importante no estabelecimento de normas para empresas e organizações que pretendem trabalhar de forma sustentável. O conceito foi estabelecido em 1990 por John Elkington, um sociólogo francês que estabeleceu 3 parâmetros básicos para uma empresa ser considerada sustentável:

Tripé da Sustentabilidade de John Elkington

Economicamente viável
A ponta econômica do tripé trata-se da valorização do material que até então era rejeito (lixo). É o resultado econômico positivo de uma organização já que precisa existir rendimento positivo para ela ser sustentável. Em uma cooperativa de reciclagem esse resultado é originado da venda de materiais recicláveis, aumentando a vida útil dos aterros sanitários.

Ambientalmente correto
A base ambiental estabelece que organizações devam ter responsabilidades com o meio ambiente para ser sustentável no Brasil em conformidade com a PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Cooperlínia Ambiental do Brasil assim como várias outras cooperativas do país contribuem para que os resíduos recicláveis, voltem para sua cadeia produtiva. Além de aumentar a vida útil dos materiais, reduz a utilização de aterros sanitários, que só devem ser usados para materiais em seu destino correto da cadeia produtiva.

Socialmente justo
O social do triângulo, traz aspectos de relação humana, ou seja, uma organização precisa de pessoas para funcionar e essas pessoas são o capital social e de desenvolvimento da empresa. Cooperativas de todo o Brasil são referências de oportunidade e renda para milhares de cooperados, reinserção no mercado de trabalho e reconhecimento social são grandes conquistas dessas pessoas. Em um país com grandes índices de analfabetismo e desigualdade social as cooperativas de reciclagem são uma solução viável para todos que necessitam e contribuem para questões sérias de saúde pública.

Cooperativismo

A Cooperlínia Ambiental do Brasil além de atingir todos os objetivos estabelecidos no tripé de sustentabilidade, usa de princípios do cooperativismo na sua gestão, reunindo pessoas com um objetivo em comum e gerando lucro para todos em comunidade.

“Ainda é difícil quebrar o paradigma das pessoas que buscam carteira assinada.
Aqui eles aprendem a ter outros horizontes e entendem que podem ter sucesso sendo donos de seu negócio”

Explica José Carlos

Existe na Cooperlínia Ambiental do Brasil um plano de carreira estabelecido por função, em que cada cooperado pode investir no seu planejamento profissional para atingir uma maior remuneração baseada em bônus pela função sobre a quantidade de horas atividades trabalhadas mensalmente. Anualmente é realizado a distribuição resultante das sobras líquidas e/ou prejuízo, em conformidade a legislação cooperativista.

Além do plano de carreira estão estabelecidos alguns benefícios na cooperativa, benefícios esses que foram conquistados e definidos em coletivo. Alguns dos benefícios votados e definidos são: café da manhã, almoço, convênio odontológico, férias, fundo natalino, INSS, transporte através de van fretada e auxílios paternidade e morte.